Figura maior da música tradicional picoense, José da Rosa de Lemos foi fundador do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Candelária, o mais antigo dos Açores, tendo formado dezenas de músicos madalenenses, nas primeiras décadas de novecentos, na escola de música, por ele criada e dirigida, naquela freguesia.

A Junta de Freguesia da Candelária prestou, sexta-feira, homenagem a um dos seus mais ilustres concidadãos, José da Rosa de Lemos, celebrando o centenário de nascimento deste candelense, cujo contributo às artes locais assume uma importância incomensurável.

“José da Rosa de Lemos marcou impressivamente a vida cultural do nosso Concelho e da Ilha. E, tal como a sua música, justamente apreciada e reconhecida, também o seu exemplo de humildade, integridade e simplicidade permanecerá nas nossas memórias como referência de todos os dias, de todos os momentos”, referiu José António Soares, Presidente da Câmara Municipal da Madalena, acrescentando que este “foi, por excelência, um dos grandes maestros das tunas tradicionais do Concelho da Madalena, ao longo da primeira metade do século XX”.

Enaltecendo uma das mais insignes figuras do Concelho, a cerimónia promovida com o apoio da Câmara Municipal teve como orador Manuel Serpa e contou com vários momentos marcantes, como a colocação da placa toponímica, perpetuando nas ruas da freguesia a memória deste homem, a Eucarística e uma sessão solene com a atuação do grupo folclórico da Casa do Povo da Candelária e da Tuna de Cordas da Casa da Música, encerrando com um beberete.

Figura maior da música tradicional picoense, José da Rosa de Lemos foi fundador do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Candelária, o mais antigos dos Açores, tendo ainda criado a Tuna do Biscoito e sido compositor e tocador da Tuna da Casa do Povo da Candelária, vulgarmente, então, conhecida como Tuna de José da Rosa. A ele se deve a formação de dezenas de músicos madalenenses, nas primeiras décadas de novecentos, tendo fundado, na freguesia, uma escola de música.