Madalena

A freguesia da Madalena, sede de concelho com o mesmo nome, tem uma extensão de 32,95 quilómetros quadrados. Confrontando com as freguesias de Bandeiras a norte e de Criação Velha a sul.

A criação desta freguesia é anterior a 1542. Inicialmente conhecida por "Lugar dos Ilhéus", nesta região instalou-se uma colónia de pescadores, que se fixou na Areia Larga onde edificaram as primeiras habitações de colmo, ainda durante a primeira metade do séc. XV. Pertencem a esta freguesia os lugares de Toledos, Sete Cidades, Cabo Branco, Barca, Valverde e Areia Larga.

A agricultura, a pecuária, a indústria de lacticínios, a vitivinicultura, a pesca, a reparação naval, a serralharia, a construção civil, a carpintaria, a hotelaria, a restauração e outros serviços públicos são as actividades que contribuem para o grande desenvolvimento económico e turístico do quotidiano desta freguesia.

Sendo a freguesia mais extensa em área e a mais populosa do concelho apresenta um enorme conjunto de associações culturais, desportivas e recreativas que desenvolvem um excelente trabalho de promoção das seus valores e raízes, contando com a animação juvenil dos seus colaboradores e participantes. Salientam-se, assim, o Grupo folclórico da Casa do Povo da Madalena, fundado em Setembro de 1978, a Filarmónica Lira Madalenense, fundada em 1897, no lugar das Sete Cidades, a Filarmónica União e Progresso Madalenense, existente desde 1917 e com sede no centro da vila, o Grupo Coral instituindo em 1988 pela Academia Musical da Ilha do Pico, a charanga do centro cultural e desportivo dos Bombeiros Voluntários da Madalena, criada em 2001, o Clube de Futebol, o Clube Naval e o Clube Desportivo da Casa do Povo da Madalena.

Do rico património histórico, cultural e natural destacam-se a Igreja Matriz da Madalena, construída no século XVI, reconstruída no século XIX e fortemente danificada pelo sismo de 9 de Julho de 1988, os Impérios do Espírito Santo da Madalena, do Valverde, do Cabo Branco e das Sete Cidades , a Câmara Municipal, único edifício público existente na ilha do século XVIII, a casa do Capitão Mor, no Valverde, a casa conventual dos Jesuítas, no lugar dos Toledos, a casa conventual dos Carmelitas onde funciona o Museu do Vinho na rua do Carmo; os solares do Verdelho do século XVIII e XIX , na Areia Larga ; os Maroiços nas zonas de Valverde e Bicadas e as Zonas de Veraneio ao longo de toda a orla marítima.